Casar, ter um lar e formar uma família é um sonho da maioria das mulheres independente da sociedade e cultura em que vivam, muitas por realização pessoal, outras por absorverem o que é imposto pela sociedade. Mas, e quando a mulher segue na contramão desses ideais sem querer seguir esse caminho? Principalmente quando o assunto em questão são filhos?
Quando assumida a intenção de não gerar um rebento, é fato de que os olhares de espanto, piadas de mau gosto e comentários preconceituosos serão frequentes na vida daquela que não pretendente ser mãe. E quando há um matrimônio, as cobranças para que o casal venha completar a união com a presença de um bebê são maiores ainda.
A funcionária pública, Ana Mari Freitas, solteira, 39 anos, não tem o menor interesse em ser mãe, e até hoje não se arrepende desta opção, gosta da liberdade de poder sair com os amigos, viajar, ir ao cinema e até virar a noite sem ter que se preocupar com o compromisso de cuidar de uma criança. "Filho é uma responsabilidade para o resto da vida, ainda tenho muitos planos para meu futuro, e sei que um filho iria me atrapalhar", declara Ana.
A grande disponibilidade dos métodos contraceptivos e a forte inserção feminina no mercado de trabalho, vem atrasando mais ainda as chances da maternidade, uma vez que as obrigações com estudos e trabalho vem assumindo prioridade máxima na vida de muitas delas.
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